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Governo de Sergipe fortalece produção leiteira e impulsiona a agropecuária no estado

Com políticas de incentivo, crédito rural e investimentos em infraestrutura, o estado amplia a produção leiteira e estimula o desenvolvimento do campo

O resultado da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) 2024, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), confirma o avanço da pecuária em Sergipe e o protagonismo do setor leiteiro. O levantamento mostra que a produção de leite representa 86% dos quase R$ 2 bilhões do valor total da produção pecuária estadual. Os municípios de Poço Redondo, Porto da Folha e Nossa Senhora da Glória, localizados no alto sertão sergipano, figuram entre os 20 maiores produtores do país, sendo responsáveis por quase metade dos 678 milhões de litros produzidos no estado em 2024.

Esse desempenho é resultado direto das políticas públicas e do trabalho integrado entre os produtores e o Governo de Sergipe, que tem investido em modernização e assistência técnica. Programas de melhoramento genético, inovação tecnológica e capacitação dos criadores têm elevado a produtividade e a qualidade do leite sergipano, fortalecendo a economia do interior e ampliando as oportunidades para os pequenos produtores.

Incentivo à produção

Entre as iniciativas que impulsionam o setor está a ampliação do Serviço de Inspeção Estadual da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) para a área de leite e derivados, permitindo que produtores sergipanos tenham validação pelo Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA) e possam comercializar seus produtos em outros estados. Outro destaque é o Programa Sementes do Futuro, que fomenta a produção de milho e palma forrageira, bases da alimentação animal, com a doação de mais de 500 toneladas de sementes de milho e 648 mil raquetes de palma a pequenos produtores.

O melhoramento genético também é prioridade. Entre 2023 e 2024, o Governo de Sergipe realizou 1.054 inseminações artificiais gratuitas, por meio da Inseminação Artificial por Tempo Fixo (IATF). Essa ação, somada à assistência técnica e doação de kits de ordenha oferecidos pela Emdagro, tem melhorado o desempenho dos rebanhos e garantido maior rentabilidade ao produtor.

Outra política de destaque é o Programa de Aquisição de Alimentos Leite (PAA Leite), que compra 90 mil litros de leite por mês de produtores locais e já distribuiu mais de um milhão de litros a famílias em situação de vulnerabilidade. Iniciativas como o Programa Mão Amiga Bacia Leiteira, que beneficia mais de 3 mil pequenos criadores, e os incentivos fiscais do Programa Sergipano de Desenvolvimento Industrial (PSDI), voltados às indústrias de laticínios, completam o conjunto de ações voltadas ao fortalecimento da cadeia leiteira.

Para garantir o escoamento da produção, o Governo do Estado tem investido fortemente em infraestrutura e mobilidade rural. Sergipe é o 1º estado do Nordeste em qualidade de rodovias, o que facilita o transporte da produção, reduz custos e melhora a competitividade. A Adutora do Leite, em fase de estudo, deve consolidar ainda mais esse crescimento, com investimento de R$ 250 milhões para levar água do Rio São Francisco a municípios do alto sertão, como Poço Redondo, Nossa Senhora da Glória e Monte Alegre.

Desenvolvimento no campo

Além da cadeia do leite, o Governo de Sergipe tem atuado de forma ampla para fortalecer toda a agropecuária. A Adutora do Curralinho, em Porto da Folha, e as 1.223 ações de limpeza e construção de barragens de terra, executadas pela Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse), já somam R$ 7,5 milhões em investimentos voltados à segurança hídrica no campo. O projeto Sertão Vivo, com aporte de R$ 150 milhões, vai beneficiar 38 mil famílias em 30 municípios, promovendo acesso à água e mitigação dos efeitos das mudanças climáticas.

Programas como Rode Bem, CNH Social e CNH Caminhoneiro reforçam o compromisso da gestão com os trabalhadores rurais, garantindo isenção de Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), habilitação gratuita e oportunidades de qualificação profissional. Essas ações asseguram dignidade, mobilidade e segurança para quem vive e trabalha no campo.